A pessoa a meu lado
A dança faz-se em pares.
Faz-se com pessoas.
Não dançamos com uma cadeira, ou um objecto.
Dançar é um acto profundamente humano.
O contacto físico não é irrelevante.
Obriga-nos a pensar no outro.
Na dança genuína não há egoísmo.
É um abraço embalado pela música.
A sensação de um bom abraço não pode ser posta em palavras.
Como tudo o que verdadeiramente tem valor.
Num bom abraço não precisamos de falar.
Num bom abraço recebemos vida.
Recebemos paz, esperança, conforto, serenidade.
Recebemos confiança.
A força de um abraço não tem li
mites.
Quantas depressões se curariam com abraços!
Um simples abraço a uma árvore permite sentir uma energia sem fim.
Num abraço tem-se a estranha sensação de não dar nada. Apenas se recebe.
Um abraço não tem contra-indicações.
Porém, são poucos os abraços.
É que são necessárias duas pessoas para um só abraço.
Na verdade, quando não damos abraços, não recebemos abraços.
Ficamos á espera do abraço do outro, que não nos dá o seu abraço porque está à espera do nosso.
Temos medo do que os outros pensam.
Falta a coragem de quebrar o ciclo.
Estamos habituados a valorizar o que se dá.
Nos abraços o valor está na disposição para receber.
Mas quem está disposto a declarar que todos os abraços são bem vindos?
Sem limites!
Aquele abraço!
Fernando Vilas Boas
2 Comments:
Um verdadeiro abraço vale mais do que inúmeros beijos e traduz o que milhares de palavras nunca poderiam expressar.
Olhares, sorrisos e abraços puros, sinceros, sentidos conseguem resumir o inexplicável!... São os sentimentos à flor da pele.
A minha vida em troca do abraço...
Não há nada melhor!
Sk
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