sexta-feira, maio 16, 2008

A pessoa a meu lado

A dança faz-se em pares.

Faz-se com pessoas.

Não dançamos com uma cadeira, ou um objecto.

Dançar é um acto profundamente humano.

O contacto físico não é irrelevante.

Obriga-nos a pensar no outro.

Na dança genuína não há egoísmo.

É um abraço embalado pela música.

A sensação de um bom abraço não pode ser posta em palavras.

Como tudo o que verdadeiramente tem valor.

Num bom abraço não precisamos de falar.

Num bom abraço recebemos vida.

Recebemos paz, esperança, conforto, serenidade.

Recebemos confiança.

A força de um abraço não tem li

mites.

Quantas depressões se curariam com abraços!

Um simples abraço a uma árvore permite sentir uma energia sem fim.

Num abraço tem-se a estranha sensação de não dar nada. Apenas se recebe.

Um abraço não tem contra-indicações.

Porém, são poucos os abraços.

É que são necessárias duas pessoas para um só abraço.

Na verdade, quando não damos abraços, não recebemos abraços.

Ficamos á espera do abraço do outro, que não nos dá o seu abraço porque está à espera do nosso.

Temos medo do que os outros pensam.

Falta a coragem de quebrar o ciclo.


Estamos habituados a valorizar o que se dá.

Nos abraços o valor está na disposição para receber.

Mas quem está disposto a declarar que todos os abraços são bem vindos?

Sem limites!


Aquele abraço!

Fernando Vilas Boas

2 Comments:

At 16 maio, 2008 17:02, Anonymous Anónimo said...

Um verdadeiro abraço vale mais do que inúmeros beijos e traduz o que milhares de palavras nunca poderiam expressar.

Olhares, sorrisos e abraços puros, sinceros, sentidos conseguem resumir o inexplicável!... São os sentimentos à flor da pele.

 
At 16 maio, 2008 22:50, Anonymous Anónimo said...

A minha vida em troca do abraço...

Não há nada melhor!

Sk

 

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