quarta-feira, junho 11, 2008

O Novelo

Vamos imaginar um novelo de lá, enrolado fazendo uma bola.

Alguém segura a ponta do fio e lança o novelo, que vai rolando e desenrolando.

Agora podemos pensar em cada um de nós como um desses novelos, lançado à procura do seu caminho.

Somos novelos de várias cores, mais ou menos garridas, uns com mais outros com menos fio, uns mais apertados e outros menos. Todos diferentes.

O nosso novelo vai-se desenrolando.

Por vezes cruzamos uns com os outros e fazemos um trajecto juntos.

Ora nos aproximamos, ora nos afastamos, ora nos reencontramos.

Neste desenrolar, vamos tecendo uma teia.

Foi assim que nasceu e se mantém o baile-de-sexta.

Uma teia que uniu um grupo.

Mesmo os que se afastaram ficaram presos e regressam periodicamente.

O Rui já falou na Conguito.

A ela e a todos os outros: desenrolem-se para o nosso lado.


Fernando Vilas Boas


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