O Novelo
Vamos imaginar um novelo de lá, enrolado fazendo uma bola.
Alguém segura a ponta do fio e lança o novelo, que vai rolando e desenrolando.
Agora podemos pensar em cada um de nós como um desses novelos, lançado à procura do seu caminho.
Somos novelos de várias cores, mais ou menos garridas, uns com mais outros com menos fio, uns mais apertados e outros menos. Todos diferentes.
O nosso novelo vai-se desenrolando.
Por vezes cruzamos uns com os outros e fazemos um trajecto juntos.
Ora nos aproximamos, ora nos afastamos, ora nos reencontramos.
Neste desenrolar, vamos tecendo uma teia.
Foi assim que nasceu e se mantém o baile-de-sexta.
Uma teia que uniu um grupo.
Mesmo os que se afastaram ficaram presos e regressam periodicamente.
O Rui já falou na Conguito.
A ela e a todos os outros: desenrolem-se para o nosso lado.
Fernando Vilas Boas
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