segunda-feira, junho 05, 2006

ABC dos Cromos – Perfil IX

Romanesco

As damas do baile de sexta ficam logo tranquilas mal ele chega. Ninguém o sente a chegar porque prima pela discrição e pela boa educação. Damas e cavalheiros recorrem aos seus passos certeiros para atinar no género que estão a pôr exaustivamente em prática nas danças. É frequente ver o Mestre a recorrer aos seus serviços de colaborador para exemplificar o passo da dança aos cavalheiros, enquanto lida com as damas. O Romanesco esteve para fora, por motivos profissionais, mas as saudades do baile de sexta eram tantas que chegava a telefonar em directo da Roménia para a aula. O entusiasmo com que abraçou as danças de salão está patente nesta breve entrevista ao BdS.


Como foi o teu primeiro dia nas danças de salão?

Foi aqui em S. Adrião, mas primeiro cheguei a ir a uma aula de experiência com um amigo no Inatel à sexta. Na altura não achei muita graça. Estavam no nível de iniciação e eu fui por brincadeira. O Presidente Lima Leite estava a dar a aula e ao ver-me, recrutou-me logo e tive que dançar com uma especialista de um nível muito avançado. Os passos não me saíram nada bem. Na altura, senti-me deslocado e achava que a dança não era para mim. Este, no entanto, não foi o primeiro dia oficial. Passado mais de um ano e já nas férias de Verão de 2005, conheci o grupo do Inatel de Sexta e, de uma forma divertida, insistiram tanto para eu ir para as danças de salão que acabei por assistir à primeira aula com o Filipe em S. Adrião às quartas-feiras.


E depois não desististe?

Um dos factores que me fez ficar foram as aulas divertidas e dinâmicas do Filipe. As minhas danças eram à quarta, mas comecei a completá-las às sextas, sábados e também no Populum às sextas e sábados à noite. Muito do que aprendi mais rapidamente foi no Populum, de muito dançar com as divas do Inatel.

Qual o teu género de dança preferido?

Gosto do Cha cha cha. É uma dança mais solta, tem muitos passos diferentes, pode-se variar imenso. Também gosto da valsa vienense, apesar de ainda saber só o passo base e a volta para a direita. A música que acompanha a valsa é colossal e faz lembrar os ambientes palacianos.

Recordas com emoção algum momento mais especial?

O jantar de gala em Fafe por ter sido o meu primeiro foi o mais marcante. Não estava habituado a ver tanta gente a dançar a roda do casino! Tinha orquestra ao vivo e fomos todos vestidos a rigor. Com as danças tenho em geral passado melhor os meus tempos livres. É uma forma de descontracção, depois de uma semana de trabalho. Conheci muita gente simpática e interessante.

Sabemos que o Filipe te convidou para colaborador...

Tudo começou na noite de sexta no Populum, conversámos e o Filipe disse-me que precisava de colaboração masculina para animar a turma de sábado que estava naquele momento a iniciar. Continuo, dentro do possível, a prestar a minha colaboração, fazendo algo que adoro. Espero que as danças perdurem por muito tempo na minha vida e que as pessoas que estão agora a iniciar não desistam. É muito saudável a todos os níveis.


Tens sugestões a fazer?

Gostava que nas aulas se insistisse mais noutro género de danças que não o Cha cha cha ou o Bolero.

1 Comments:

At 24 julho, 2006 03:36, Anonymous Anónimo said...

:D!

Parece-me que isto é como nas cadernetas do futebol: primeiro vêm os internacionais, depois vêm os nacionais que estão velhos, mas cheios da nota e de renome e só lá para o fim, vem o desgraçadinho que joga bem, mas... não é da TURMA DE SEXTA...

Tanto Cromo...mas este entrevistado, tiro-lhe a cartola! Nem parece.... da TURMA DE SEXTA.

Um abraço para a TURMA DE SEXTA... ;)

 

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