sexta-feira, dezembro 01, 2006

Ópera

As Bodas de Fígaro

1 e 2 de Dezembro – 21h30
As Bodas de Fígaro
Ópera


Grande Auditório
Preços:
1ª Plateia - 15,00€ - 12,50€ c/desc
2ª Plateia - 10,00€ - 7,50€ c/desc


Depois de percorrer diversas salas do país, a ópera “As Bodas de Fígaro” encerra a digressão, em 2006, com duas apresentações em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor, nos próximos dias 1 e 2 de Dezembro.

“As Bodas de Fígaro” é uma das óperas mais populares de todos os tempos. Primeiro fruto da colaboração entre Mozart e Lorenzo da Ponte, estreou no Burgtheater de Viena, a 1 de Maio de 1788. O libreto é uma adaptação da peça La folle journée ou Le Mariage de Fígaro, de Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais (1732-1799), que conhecia um imenso sucesso desde a estreia, na Comédie-Française (Paris), a 27 de Abril de 1784. Mantendo o tom de crítica social de Lorenzo da Ponte e, sobretudo, a música de Mozart conferiram-lhe uma dimensão humana e intemporal.

Traços gerais, “As Bodas de Fígaro” decorre no ano de 1785, nas terras do castelo do Conde Almaviva, a três léguas de Sevilha, numa atmosfera burlesca, povoada por fidalgos, criados, um professor, um advogado, um jardineiro e até um fauno dado ao pecado. Fígaro e Susana, os noivos e protagonistas, são servos do conde e da condessa Almaviva e pretendem casar-se. O conde, porém, reserva-se o direito de se deitar com a serva antes de entregá-la ao marido, segundo a infame lei da “prima note” (ou seja, a primeira noite de cobrição é do chefe). A condessa, uma tonta de aparência, sabe das intenções do marido e prepara um plano para apanhá-lo em flagrante.


COSÌ FAN TUTTE

(ossia La scuola degli amanti)

Ópera em dois actos

FUNDAÇÃO JOÃO JACINTO DE MAGALHÃES / ATELIER DE COMPOSIÇÃO

Música WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) K. 588

Libreto LORENZO DA PONTE

Estreia absoluta VIENA, BURGTHEATER, 26 DE JANEIRO DE 1790

6 Dezembro | Quarta-feira | 21h30 | Grande Auditório | Casa das Artes, Famalicão

Entrada: 15 euros

Classificação Etária: 6

Duração: 160 m com intervalo

Così fan Tutte surgiu de uma encomenda do Imperador Joseph II, após uma apresentação bem sucedida de As Bodas de Figaro, em Agosto de 1789. Contou com argumento original de Lorenzo da Ponte, embora os elementos da história pudessem já ser encontrados em obras literárias anteriores. O primeiro ensaio foi feito no apartamento de Mozart, em 31 de Dezembro, rápidamente mudando-se (Janeiro) para o teatro, muito provavelmente com Joseph Haydn no auditório. A ópera estreou no Burgtheater de Viena, em 26 de Janeiro de 1790, decorrendo somente cinco apresentações antes que o luto pela morte de Joseph II fechasse os teatros em Fevereiro. A produção teve a sua segunda estreia em Junho, com outras cinco apresentações. Subsequentemente, Così fan Tutte viaja pela Alemanha, com tradução em alemão, nas quais a “imoralidade”, percebida na história, levou a alterações acentuadas no enredo. Em algumas versões as mulheres sabem do plano e elaboram a sua vingança. Hoje, a forma original da ópera é uma peça que faz parte da programação regular nos teatros de ópera em todo o mundo.

Classificada, em diversas ocasiões, como uma “ópera geométrica”, tanto musical, pela disposição das suas árias, como pelo argumento: dois pares, frente a frente, Ferrando e Dorabella, Guglielmo e Fiordiligi. Mozart consegue resultados excelentes sem a necessidade de recorrer a tantos recursos, como n’As Bodas, ou no Don Giovanni.

É, sobretudo, uma ópera que escrita para divertir plateias e, como tal, tem os seus méritos. Não é, segundo a maioria dos críticos, uma obra-prima, nem era essa a real intenção do compositor austríaco. Apesar disso, Così é, das suas obras, a que apresenta algumas das mais belas árias e o maior número de “cenas de conjuntos”, duos, tercetos e quartetos.

2 Comments:

At 03 dezembro, 2006 20:30, Anonymous Anónimo said...

Vale a pela soprano Angela Alves.... Grande voz

 
At 03 dezembro, 2006 20:31, Anonymous Anónimo said...

era paulo hehehehe

 

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