segunda-feira, junho 19, 2006

Dançar com...

Charlotte

Abrimos uma nova rubrica que mais não é que uma revitalização da série de entrevistas intitulada ABC dos Cromos. Como os novos entrevistados são de alto gabarito, o BdS resolveu refrescar o título, revestindo-o de maior simplicidade e estatuto, sem desmérito, naturalmente, para os estimadíssimos cromos noticiados anteriormente. O primeiro ilustríssimo convidado é uma dama. Há mais de quinze anos apaixonada loucamente pelas danças de salão, resolveu dar este ano o mergulho para o desconhecido e garantiu-nos não estar mesmo nada arrependida!

Charlotte, o teu nome, ao que sabemos, prende-se com uma iguaria tua de enorme sucesso?

Que exagero! Foi muito agradável receber em nossa casa alguns elementos do baile de sexta. O pessoal estava predisposto para gostar do que houvesse na mesa posta, pois o ambiente era de festa e a caipirinha era muita! Nada complicado, nada difícil. Calhou bem e pronto!

Foi de fácil convivência a culinária e as danças?

Ambas fazem parte da cultura. É engraçado comer e depois dançar. São dois momentos sociais por excelência! A minha integração no baile de sexta foi gradual. Eu sou por princípio social mas mais reservada de início. O problemático às vezes é ter que estar à espera para dançar. Os elementos masculinos são escassos!

Quando começaste a receber aulas de dança?

Há mais de quinze anos que esperava pelo momento certo para entrar para as danças de salão. Durante este longo tempo de espera, esse encontro nunca se proporcionou. Eu adoro dançar, sentir o ritmo e o ambiente de festa! O meu marido achava que não tinha jeito nenhum e a espera foi-se prolongando, até que há um ano, em S. Adrião, reparei num anúncio sobre danças de salão e no contacto da pessoa responsável. Era o número de telefone do Filipe! Anotei-o e deixei o papel na secretária de trabalho do meu marido. O tempo foi-se passando, até que ele reparou no papel só depois de achar que estava no momento de arrumar a secretária. Tinha passado quase um ano, mas para quem esperava há quinze, não fazia a mínima diferença!

Que tal é o ambiente que se vive no baile?

É pacífico e agradável. O mais problemático é a diferença de idades. Nós somos casados, com filhos, há outros que são também casados, mas mais novos, sem filhos e há ainda os que são solteiros ou descomprometidos. Custa-me um pouco relacionar com as pessoas, considerando que as danças são o único elo de ligação.

Já tens os teus sapatos de dança? Que danças são tuas preferidas?

Comprei um par de sapatos de dança para o meu marido não me pisar e também para o pé não me escorregar. São sapatos de dança fechados. Não os largo, porém, para o Jive ou Samba devem dar mais jeito sapatilhas ou sabrinas! Quanto às danças minhas preferidas o Tango é simplesmente Tango. E porque gosto dos ritmos africanos e como tenho raízes em África, adoro dançar Kuduro!

Gostarias de deixar alguma sugestão?

Não especialmente, mas talvez em relação ao blogue, que deveria, na minha opinião, conter um historial das danças de salão.

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