terça-feira, junho 20, 2006

Salsa, o filme


Quem esteve desperto até mais tarde, no serão de domingo, 18 de Junho, poderá eventualmente ter visto na TV, no canal SIC, o filme Salsa, da realizadora Joyce Sherman Buñuel. O filme é uma produção francesa do ano de 2000 e narra a história de um jovem músico, que loucamente apaixonado pelos ritmos afro-cubanos da Salsa, decide renunciar a uma promissora carreira como pianista clássico, para enorme desespero dos pais. Rémi ruma a Paris, onde a sua vida se transforma por completo. Num bar semi-clandestino conhece uma lenda viva da Salsa, Chucho Barretto, um compositor em final dramático de carreira e que renasce para a Salsa com o entusiasmo de Rémi Bonnel. Com o envolvimento no mundo louco das danças latinas, Remi acabará por se apaixonar por uma jovem aprendiz de Salsa. O final é uma parada monumental pelas ruas de Havana, como não poderia deixar de ser! Um hino à cultura de rua, aos ritmos frenéticos e sensuais de uma batida única!

Este filme é também um tributo a Rubén González (1919-2003) e a todos os grandes músicos cubanos de Salsa. González passou a ser mundialmente famoso quando foi incluído no álbum das estrelas Salsa e no filme de Wim Wenders, Buena Vista Social Club. Os seus acordes de compositor e pianista são facilmente reconhecíveis no filme Salsa de Buñuel. O álbum Buena Vista Social Club teve estreia em 1997 e foi um momento único de abertura cultural de uma ilha fechada ao exterior. Lá, na Cuba enquistada de Fidel, o produtor Ry Cooder encontrou os músicos e as canções que deram também origem ao filme documentário. Em 2003, a revista Rolling Stone reservaria o lugar 260 para o álbum, que passava, assim, a figurar entre os melhores quinhentos álbuns de sempre.

2 Comments:

At 20 junho, 2006 15:38, Anonymous Anónimo said...

Vi este filme quente há uns meses e amei. O sentimento repete-se ao ler esta cronica.
Parabéns. Gostei mesmo muito.
V.

 
At 20 junho, 2006 18:53, Anonymous Anónimo said...

Será porventura muito interessante o filme Ritmo e Sedução (Take the Lead) com A. Banderas em exibição nos cinemas. O argumento cheira um pouco a déjà vu mas as imagens, e sobretudo os ritmos, tocam-nos muito de perto.
Até sexta. Vamos lá assar as sardinhas...
O C.

 

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